Gente, vocês não vão acreditar, estou tomando a sopa de cabotiã desde segundo-feira e está dando super certo. Estou me pesando diariamente, fotografando, mas não quero divulgar nada ainda, mas acreditem, está dando certo. Já perdi mais de 1 kilo.

Minha amiga trouxe as recomendações do médico, e vou passar pra todo mundo, mas vocês já sabem, durante 10 dias temos que fazer a desintoxicação, depois disso, além de alguns complementos alimentares, vem 30 dias de dieta hiperprotéica, que também farei. Mas não quero pensar nisso agora, estou me dando muito bem com o cabotiã, vou curtir uma fase de cada vez.

Ontem fiz cabotiã com carne, espinafre e alho poró, ficou um luxo!!! Uma sopa cremosa e saborosa. Caprichei nos temperos, uma delícia, e sustenta muito bem, não estou passando fome.

Quem quiser saber mais, pode perguntar. Ah! Tem uma reportagem aí abaixo com os nutrientes e calorias da abóbora, a abóbora cabotiã e conhecida também com abóbora japonesa, cabotian ou cabotiá.


Abóbora: Rainha do Nordeste

Acredita-se que a abóbora já estava presente na América Central e na América do Sul há mais de 10 mil anos e era consumida pelos índios da região. Ao lado do milho e do feijão, ela compunha a base alimentar das civilizações Inca, Asteca e Maia, que já usavam suas as sementes como medicamento. Atribui-se o local de seu nascimento em uma região entre o México e a Guatelama. De lá, ela migrou para outros lugares da América Central e do Sul.A abóbora chegou na Europa pelas mãos de Colombo, após 50 anos do descobrimento do Novo Mundo e, em 1543, já era conhecida em quase todo continente. No Brasil, ela chegou pelas mãos dos portugueses, na primeira metade do século XVI, vinda da Guiné, e aqui recebeu o nome de jerimum como é, ainda conhecida, no Norte e Nordeste do Brasil. Nas demais regiões brasileiras prevaleceu a denominação portuguesa: abóbora.O que não faltam são variedades desses alimentos sendo que a e maioria delas deriva-se da abóbora comum (ou simplesmente abóbora). Com tantas adaptações e cruzamentos, a planta que originalmente era cultivada apenas em regiões de clima quente, passou a ser encontrada em zonas subtropicais e frias, como China, Japão, Espanha, México, Romênia, França, Grécia, Itália, Turquia, Escandinávia e Rússia.
Conhecendo a abóbora

A abóbora (Cucurbita maxima) nasce em uma planta trepadeira, da mesma família do melão e do pepino, sensível ao frio e de forma variada. A polpa é carnosa, com elevada quantidade de água (até 95%) e de diferentes cor, desde o creme, passando pelo amarelo e chegando ao laranja intenso. Já a casca é dura e com cores diversas.A abóbora bonetera (cruzamento da abóbora com do pepino) já era uma variedade cultivada desde a época pré-colombiana e, ainda, hoje é uma das mais aceitas nos Estado Unidos. Trata-se de uma fruta redonda, com cerca de 20 cm de diâmetro, de casca esverdeada é fina e a cor da polpa varia do verde claro ao amarelo.No Japão, a abóbora espaguete é uma das mais conhecidas e ganhou tal denominação pelo fruto maduro apresentar fios parecidos com o macarrão do mesmo nome. Depois de cozer a abóbora e partir ao meio no sentido longitudinal, puxa-se os fios com a ajuda de um garfo. Ela tem sido usada, em quase todo o mundo, como substituto de massa e servida com molho de tomate. É uma ótima opção para as dietas de baixo valor calórico.O que não faltam são variedades de abóbora. Só no Brasil são mais de 100 e as mais conhecidas são a abóbora japonesa e a moranga.A abóbora cresce melhor em regiões de clima quente, mas acima de 35°C, os frutos queimam. Já o frio, prejudica a germinação e o seu desenvolvimento. Os frutos são colhidos de 120 a 150 dias depois do plantio, e as híbridas são colhidas, no máximo, em 120 dias.

Classificação da abóbora
Existem quatro espécies cultiváveis de abóboras no mundo:
1. Abóbora conífera(Curcubita maxima): muito apreciada nos estados Unidos, tem uma forma esférica ou cilíndrica e é a mais sensível ao frio. Destaca-se nesta espécie a variedade quintal amarelo, muito conhecida na Europa e que chega a pesar até 70 kg. Nos Estados Unidos ela faz sucesso no Halloween (dia das bruxas).
2. Ayote (Curcubita mixta): difundida na América Central e do Sul apresenta enorme vareidade de formas e tamanhos.
3. Abóbora almizclera (Curcubita moschata): ocupa um papel de destaque na alimentação na América Central, Índia e China. São abóboras mais aromáticas e a variedade mais comum da espécie é a abóbora-manteiga, conhecida nos Estados Unidos como butternut — nome dado devido a maciez da polpa. No Brasil, a representante mais comum desse grupo é a abóbora-japonesa, que tem até 20 cm de diâmetro e uma macia polpa amarela.
Abóbora comum(Curcubita pepo):espécie mais difundida em todo o mundo, descendente da abóbora texana e é, ainda hoje, encontrada em estado silvestre no México e no Texas. Reconhece-se a abóbora comum pela polpa fibrosa que não se desmancha quando cozida. As variedades mais comuns são: abóbora bonetera, abóbora espaguete, a abóbora rondini e a abobrinha (conhecida também como abobrinha italiana).No Brasil elas ganham os nomes de abóbora-moranga, abóbora-d'água, abóbora-do-campo, abóbora-menina, abóbora-cheirosa, abóbora-chila, abóbora-do-mato, abóbora-serpente entre outros.
Da abóbora nada se perde
A abóbora, dependendo da variedade, pode ser armazenada por até por seis meses. O melhor é guardá-las em lugares claros, ventilados e sem umidade. Os ambientes quentes ou frios são os menos indicados, o excesso de calor gelatiniza parte do amido da abóbora, diminuindo sua durabilidade. As abóboras são grandes e de difícil manipulação. Para facilitar o seu manuseio, o melhor parti-las em pedaços, eliminar as sementes e a parte fibrosa. Por último, retirar a casca e colocá-las em saco plástico próprio para alimentos, por até dois dias na geladeira ou até quatro meses no congelador.
Da abóbora, utiliza-se a polpa, as flores, os brotos (conhecido como cambuquira) e as sementes. Com a polpa pode-se preparar refogados, purês, cremes, suflês, pães, sopas, recheios de tortas, quiches e nhoque. Sem falar nos bolos, doces cremosos, em conserva, compotas e os cristalizados. As flores da abóbora são muito apreciadas, principalmente na Itália. Possuem um delicado aroma e ficam maravilhosas depois de empanadas e fritas, em suflês, em risotos, em ensopados de peixes e frutos do mar e recheadas. Os brotos da aboboreira (cambuquira) são comuns no interior de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. Por último, têm-se as nutritivas sementes que depois de torradas tornam-se um excelente aperitivo. São consideradas, por alguns, afrodisíacas.
Valor nutricional da abóbora
A abóbora tem poucas calorias e muito rica em beta-caroteno (provitamina A), um antioxidante que ajuda nas defesas do organismo e previne o envelhecimento precoce. Já as suas sementes são energéticas e fornecem uma boa dose de fibras — importante para o bom funcionamento do intestino — e, ainda, contém gordura do tipo insaturada, o que a torna mais saudável. Tem sido atribuído às sementes das abóboras, poderes de medicamento, como vermífugos, diuréticos, para o tratamento de infecções do trato urinário e para as desordens da próstata. Veja a seguir o perfil nutricional de algumas variedades da abóbora, da flor e das sementes.

Valor nutricional de abóboras e suas sementes e flores (100 g)
Valor nutricional *Abóbora-moranga *Abóbora-japonesa *Sementes*** Flor*
Energia (cal) **********26*************** 45 ***********445****** **15
Carboidratos (g) ******6,5*************** 11,5********** 13,5******** 3,5
Proteínas (g) **********1 *****************1************ 33********* 1
Gorduras (g) *********0,1*************** 0,1*********** 42 **********0
Fibras (g) *************3***************** 2*********** 12********** 0,5
Potássio (mg) ********340*************** 352********* 920********* 175
Cálcio (mg) ***********21****************50*********** 55********** 40
Ferro (mg) **********0,8**************** 0,7 **********3,5 **********0,7
Vitamina A (mcgRE) **530************** 2.570********* 20********** 642

FONTE: http://www.azeite.com.br/article.php?recid=284